Quarta-feira, 28.02.07
o início da narrativa encaixa em harmonia lógica com o final, abundam os flashbacks, há actores americanos e japoneses, há mortes gratuitas, dramáticas, há paisagens áridas, tropeça-se num ou noutro lugar-comum acerca da condição humana, o grafismo é particularmente afinado, cheio de estilo, joga-se a beleza da fotografia na dessaturação cromática e vai-se ao outro lado do espelho. para percebermos o ponto de vista do Outro, frágil como nós, politicamente correcto como todos. há homens que choram perante um destino-água que se lhes escapa por entre os dedos.
e não, não se trata de babel. trata-se de cartas de iwo jima e há quem os ponha a 5 estrelas de distância.
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por Pedro Vieira às 14:36
4 comentários
De azia a 28.02.2007 às 23:30
vê-se.
De pedro vieira a 01.03.2007 às 22:29
acho a palavra é mesmo essa – vê-se.
De Anónimo a 02.03.2007 às 17:05
gostei mais da barreira invisivel do malick, o babel ve-se e sobretudo ouve-se!
...a cena de ir mts vezes ao cinema torna-nos mais.... choninhas (plagio de um vizinho estimado do autor deste Em blog, sorry), deixamos de ver um filme...pelo filme, e isso e uma grande chatice, nao sera??