this album is virtually the work of one man. all the songs are composed, arranged and performed by stevie wonder (with a guitar solo by buzzy feiton on 'superwoman' and a trombone solo by art baron on 'love having you around') on piano, drums, harmonica, organ, clavichord, clavinet, and arp and moog synthesizers. the sounds themselves come from inside his mind.
esta informação consta da parte traseira do vinil music of my mind de stevie wonder, um dos artefactos que tive oportunidade de adquirir em londres no espaço de dois dias, neste caso comprado na loja sister ray, paraíso da melomania rock pop disco dance soul stoner funk metal punk garage hip hop drum n'bass indie psicadélica techno jazz com preços de fazer envergonhar as fnac's e outros agentes deste país que, agora percebo ainda com mais afinco, formaram um conluio para enfiarem o barrete ao consumidor lusitano incauto, o disco em apreço é novo em folha e custou nove libras, que é como quem diz onze euros e setenta ao câmbio actual, o mesmo preço que me custou a prova de que deus é preto, a saber, o vinil the shape of jazz to come do ornette coleman, isto já para não falar no preço dos cd's acabados de sair com preços a rondar os treze euros , ou menos, ele era os vampire weekend, os mgmt, os foals, por aí fora e a despachar, que ainda quero dar uma alfinetada no mercado dos livros, que me permitiu - o londrino - adquirir o no country for old men, o on chesil beach, o amsterdam, o persepolis, o sweeney todd por seis euros e cinquenta cada um, repito, seis euros e cinquenta cada um, o que seria de estalo só por si, não fosse dar-se o caso de também ter adquirido a série completa de filmes do padrinho por vinte euros, a primeira temporada dos sete palmos de terra por vinte e seis euros [poupo-vos o trabalho da verificação, na fnac custa 50 euros] ou a colecção de três dvd's do ricky gervais ao vivo por vinte e três euros, isto numa terreola que é uma ilha, coitadinhos, tão fraco acesso à cultura, coisa de elites, lá está, e depois todos sabemos como os salários médios dos bifes são semelhantes aos nossos, pobres súbditos de sua [deles] majestade. a lógica da nossa pátria não é portanto a mesma, pagamos os bens de cultura olimpicamente mais caros para termos a sensação de que têm MESMO qualidade, o que é barato não presta, toda a gente o sabe, afinal somos o país que mais terá crescido em número de lojas gourmet e derivados e assim andamos mesmo a ser enrabados à bruta pelos detentores principais do chico-espertismo nacional, uns na política outros [muitos mais] no comércio e na usura, o povo quer-se instruído e tem de saber que andamos todos apaixonados pela educação, entre outras merdas dessas, e entretanto toma lá um salário de 500 ou 600 euros mas não gastes tudo em putas, lá dizia o bom joão césar que agora já não anda por cá a ver estas poucas vergonhas.
e já agora, o disco do stevie é de 1972 e é soberbo. lá está, os eighties trouxeram o I just called to say I love you. e depois ainda há quem fale deles com nostalgia. foda-se.
this album is virtually the work of one man. all the songs are composed, arranged and performed by stevie wonder (with a guitar solo by buzzy feiton on 'superwoman' and a trombone solo by art baron on 'love having you around') on piano, drums, harmonica, organ, clavichord, clavinet, and arp and moog synthesizers. the sounds themselves come from inside his mind.
esta informação consta da parte traseira do vinil music of my mind de stevie wonder, um dos artefactos que tive oportunidade de adquirir em londres no espaço de dois dias, neste caso comprado na loja sister ray, paraíso da melomania rock pop disco dance soul stoner funk metal punk garage hip hop drum n'bass indie psicadélica techno jazz com preços de fazer envergonhar as fnac's e outros agentes deste país que, agora percebo ainda com mais afinco, formaram um conluio para enfiarem o barrete ao consumidor lusitano incauto, o disco em apreço é novo em folha e custou nove libras, que é como quem diz onze euros e setenta ao câmbio actual, o mesmo preço que me custou a prova de que deus é preto, a saber, o vinil the shape of jazz to come do ornette coleman, isto já para não falar no preço dos cd's acabados de sair com preços a rondar os treze euros , ou menos, ele era os vampire weekend, os mgmt, os foals, por aí fora e a despachar, que ainda quero dar uma alfinetada no mercado dos livros, que me permitiu - o londrino - adquirir o no country for old men, o on chesil beach, o amsterdam, o persepolis, o sweeney todd por seis euros e cinquenta cada um, repito, seis euros e cinquenta cada um, o que seria de estalo só por si, não fosse dar-se o caso de também ter adquirido a série completa de filmes do padrinho por vinte euros, a primeira temporada dos sete palmos de terra por vinte e seis euros [poupo-vos o trabalho da verificação, na fnac custa 50 euros] ou a colecção de três dvd's do ricky gervais ao vivo por vinte e três euros, isto numa terreola que é uma ilha, coitadinhos, tão fraco acesso à cultura, coisa de elites, lá está, e depois todos sabemos como os salários médios dos bifes são semelhantes aos nossos, pobres súbditos de sua [deles] majestade. a lógica da nossa pátria não é portanto a mesma, pagamos os bens de cultura olimpicamente mais caros para termos a sensação de que têm MESMO qualidade, o que é barato não presta, toda a gente o sabe, afinal somos o país que mais terá crescido em número de lojas gourmet e derivados e assim andamos mesmo a ser enrabados à bruta pelos detentores principais do chico-espertismo nacional, uns na política outros [muitos mais] no comércio e na usura, o povo quer-se instruído e tem de saber que andamos todos apaixonados pela educação, entre outras merdas dessas, e entretanto toma lá um salário de 500 ou 600 euros mas não gastes tudo em putas, lá dizia o bom joão césar que agora já não anda por cá a ver estas poucas vergonhas.
e já agora, o disco do stevie é de 1972 e é soberbo. lá está, os eighties trouxeram o I just called to say I love you. e depois ainda há quem fale deles com nostalgia. foda-se.
id="BLOGGER_PHOTO_ID_5183691407497665970" /> se um dia me dissessem que artes minhas iriam fazer cabeçalho no site do instituto franco-português eu gargalharia muito mais alto do que alguém apanhado desprevenido por mais uma ideia do ricky gervais português, ribau esteves. pois bem, aconteceu, e a propósito do maio de 68 naquilo que é a minha oportunidade de lançar um calhau ilustrado enquanto busco a praia que está debaixo da calçada ou lá o que é. bichices de esquerda, pronto. o evento é deles, os grafismos são meus, o programa em forma sucinta está aqui, o completo, daqueles em papel, papel mas sem vernizes nem brilhos já começou a rodar pela cidade. faites attention, então.
id="BLOGGER_PHOTO_ID_5183691407497665970" /> se um dia me dissessem que artes minhas iriam fazer cabeçalho no site do instituto franco-português eu gargalharia muito mais alto do que alguém apanhado desprevenido por mais uma ideia do ricky gervais português, ribau esteves. pois bem, aconteceu, e a propósito do maio de 68 naquilo que é a minha oportunidade de lançar um calhau ilustrado enquanto busco a praia que está debaixo da calçada ou lá o que é. bichices de esquerda, pronto. o evento é deles, os grafismos são meus, o programa em forma sucinta está aqui, o completo, daqueles em papel, papel mas sem vernizes nem brilhos já começou a rodar pela cidade. faites attention, então.
Sandro tece rasgadas loas à obra de fernando venâncio, Carina acha que o dia em que se fizer o último minuete em lisboa será um dia muito, muito triste.
Sandro tece rasgadas loas à obra de fernando venâncio, Carina acha que o dia em que se fizer o último minuete em lisboa será um dia muito, muito triste.
saio do avião acabado de pôr os trens de aterragem em brasa e encontro o josé castelo branco em sessão fotográfica à porta do aeroporto, com o carro + motorista parados em sítio proibido, com a complacência da pança do psp, e depois não querem que um gajo regresse a casa e se sinta no terceiro-a-dar-para-o-quarto mundo.
saio do avião acabado de pôr os trens de aterragem em brasa e encontro o josé castelo branco em sessão fotográfica à porta do aeroporto, com o carro + motorista parados em sítio proibido, com a complacência da pança do psp, e depois não querem que um gajo regresse a casa e se sinta no terceiro-a-dar-para-o-quarto mundo.