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"Estão também várias transcrições de conversas telefónicas de algumas das personagens envolvidas no escândalo, como a antiga higienista oral e agora conselheira regional da Lombardia eleita pelo partido de Berlusconi, Nicole Minetti, que, segundo os investigadores, seria uma espécie de "angariadora" das jovens para as festas."
Público, 28/01
Está aí mais uma edição dos prémios de edição LER/Booktailors e em conformidade abriu a respectiva caça ao voto. É votar, é participar.
Sandro acha deplorável que o presidente mantenha uma Casa da Coelha, já Ruca acha lindo que Cavaco se passeie de roupão entre as melhores playmates de Albufeira, dando vivas ao Viagra.
com um abraço ao jorge c.
despertar tardio, frio rijo como cornos e o sol que não desponta a sério, com confiança, também ele tem medo do barril de brent que sobe, sobe, barril sobe, do peso da dívida, dos ratings, entre outras nuvens negras, ao menos assim não fere os olhos, sussurram umas velhas, outras novas lá do bairro provisório onde me encontro, e antes que a cabeça estaleje com a falta da heroína legalizada vou tomar a bica quase encostado à judiciária, é um modo de dizer, podia escolher o paredes-meias, é tudo uma questão de escolha de palavras num relato que alude ao dia das presidenciais, plúmbeo, o sol que não fere e etc, e quando encosto os cotovelos ao vidro da felicidade, a cafeína já a rolar nos canais devidos, entra um sem-abrigo pelo estabelecimento adentro e começa a catar moedas junto dos anónimos que se debatiam com cozidos olhos de garoupa febras indiferenciadas, razão para um dos empregados de mesa intervir em ademanes de viril com o proverbial sai daqui, já incomodaste toda a gente, tratando-o na segunda pessoa do singular, claro, aquela tal intimidade instantânea, aquela que leva a pegar no braço de alguém com quem nunca nos cruzámos e logo com rispidez, sem distância social e em defesa do bem-estar dos consumidores de doce da casa e de escabeches vários, meias-desfeitas e desfeitas completas como aquelas que atiram humanos para as ruas armados de cartão e pedinchice, e o miserável deixa-se conduzir até ao limiar da porta, após o que força uma paragem e berra "DAR OU NÃO DAR, EIS A QUESTÃO". "DAR OU NÃO DAR, EIS A QUESTÃO. e assim, minutos antes de eu bater os olhos no boletim de voto, já sabia que a partir das 19h a estratégia shakespeareana estaria consumada. estava escrito.