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em dia de inauguração lá fui fazer o reconhecimento ao entardecer como naqueles filmes muito romantizados, sondar tudo antes do amanhecer, antes do anoitecer, que aquele parque é zona de caça grossa quando se cerram as barracas, e lá cumpri os primeiros sobe e desce ao solavancos, a fazer de ethan hawke mas em bom, em social, assim às primeiras disse olá à berta ao guerra ao nuno ao vasco ao valter ao araújo à ana maria à cecília à rosário ao paulo à maria joão ao nuno (outro) ao luis ao samuel à marta à cláudia à rute, enfim, vai mas é trabalhar, seria o recado da troika aqui para o je, deixa-te de flanar e jogar conversa fora e torna-te organizado, produtivo, faz-te de praça leya que agora já tem um clone, existe a leya vermelha, clássica, e a leya azul, que ressoa a espécie protegida de um grande grupo editorial recém-formado, na aparência sólido, na essência tremeliques já que acolhe canhenhos como o meu, mais o comboio da babel que compensa alguma carência de livros com o comprimento do túnel, enfim, todos os catálogos são work in progress, e a verdade é que essas formulações alternativas que querem fugir à barracaria encanitam-me um bocado, aqueles alarmes autoritários, os gorilas-vigilantes armados de auricular e walkie-talkie que vêm nos amantes dos livros nos passantes nos basbaques nos distraídos nos cromos o anátema do larápio. qualquer dia deixamos de ter "feira do livro", passamos a ter "shopping de conteúdos e conceitos". ao menos não me fodam as farturas otário em favor de menus de degustação e linguados moleculares. vejam lá isso.
esta noite sonhei com o passos coelho.
liberdade, george michael e tudo