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vai haver mais fãs de fado desde pequeninos do que "amantes" do rugby quando fomos àquele mundial.
Ruca não descansa enquanto não vir no cinebolso uma versão da "piporca mais doce".
se chovem cats and dogs Ruca acha que não vai faltar que comer aos pobrezinhos.
há já muito tempo que nesta latrina o ar se tornou irrespirável, há já muito tempo que os mão morta deram este título a um disco sem saberem que a latrina de 2011 é muito mais perfumada do que alguma vez se pensou, sou assim, marcado pelo adágio popular do rock à portuguesa, e por causa dele, rock, que não adágio, entrei num dos sítios mais liofilizados e assépticos do mundo, quiçá da europa, o centro comercial colombo, há já muito tempo que não punha os pés na latrina do consumo com nome de navegador a soldo dos vizinhos do lado, que agora guinaram à direita e em força, ao som da rhianna, ainda por cima, que nem sequer é vagamente rock, nem do nacional, que é bom, dizia, os pés no colombo para ir respigar à fnac e trazer nos chispes os novos dead combo, para embrulhar e oferecer à minha luz, e a estreia dos PAUS, que são gente do indie e o caralho e que têm direito a uma plaquinha promocional que garante que os media andam a falar neles, cortesia do capitalismo francês, o meio é a massagem, do ego e de outras, enfim, é rock que vale a pena graças às impurezas, num caso e noutro, os combos quiseram soar a mulatos, os PAUS abrem as hostilidades com um órgão do género quim barreiros goes mad, agrada-me e até lembro com saudade uma tarde de aqui há atrasado em que aquele moço, o makoto, tocou na loja do chiado dessa mesma cadeia de entretenimento na companhia dos riding pânico, e pois que puseram o p.a. do shopping em frangalhos, sob vivo proposto do outro futuro pau, o albergaria, que diabo, a acusar o capitalismo francês de sabotage, gosto destes rapazes que malham com vontade como se não houvesse (rock) amanhã, aprecio baterias siamesas e bandas múltiplas, gosto. um par de aquisições num colombo de ambiente controlado, portanto, cartão de fidelixação, câmaras de vigilância, seguranças privados em exposiçã pública, polícias a fazerem gratificados, luzes de natal, comida fardada e bem comportada, som e ambiente quentinhos e até urinóis de que desconfio, sem um salpico de água sequer, garantem que são non water system, nada fora do lugar, se lá houvesse uma cabine de peep-show aposto que nem serradura levava no chão, os PAUS, o pão, a habitação, a saúde e os dead combo, só há liberdade a sério quando houver liberdade de rockar e decidir, escolher, fui pelo compro o que é nosso, pronto. ponto.
numa terra de cultura a varapau, as gentes do livro querem homenagear o llivreiro da Esperança, expressão que faz todo o sentido. é só rubricar por aqui.
sempre que pede um café cheio Sandro é olhado de lado.