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depois de pagar 65 euros por uma simples renovação do passaporte sinto-me como aquelas senhoras que precisavam da autorização do marido para viajarem, à época do saudoso estado novo. é que nem droga havia, foda-se.
rabiscos vieira
num mundo cinzento já sem utopia por onde se lhe pegue, embora alguns ainda acreditem, a maior parte deles por inércia e horror ao vazio, que é a tónica dominante, o vazio, o não saber de si muito menos dos outros, a opacidade, a preguiça, a dificuldade em acreditar, a indiferença perante as desgraças dos outros, a naturalidade oca perante a morte, física e mental e ideológica, o antecipar do falhanço colectivo, da comunidade e de cada um de nós (deles), um futuro que só a deus com letra pequena pertence, porque o homem, esse, enfim. portugal, uma snipose? calhando. trata-se, porém, d'a escavação do andrei platónov, edição recente da antígona que me ficou por uns mais ou menos simpáticos 14,40 em livraria recomendável, do melhor que aqui o escriba carroceiro tem para aconselhar, queríeis melhor, estudásseis.
Sandro passou uns dias de sonho entre curvas e vacas, Ruca confundiu os Açores em modo sinopse com uma estadia na Kapital.
se hoje se celebrasse pela última vez a imaculada conceição, Ruca acha a partir do ano que vem deveria assinalar-se o arrebimba o malho.
estão a chegar em massa os emails relativos ao aumento nas contribuições para a segurança social dos recibos verdes, caso deste vosso servo e de outros felizes convivados à ceia do senhor (estado), o que vale é que sempre temos direito a subsídio de desemprego, baixa por doença, assistência à família, reforma por... han? nada? ai o caralho, que vai já tudo para a caixa do spam.
que mimoso foi ler em viagem o livro de sermões d'o meu pipi, sentado ao lado do nosso ministro dos esbodeganços estrangeiros.