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se morreu a emanuelle, quem é que vai cantar o nós pimba?
gaspar, por favor, não me agradeças mais.
e por falar em literatura que não está para já no radar da academia sueca, dos americanos eles já garantiram que não se espera nada, calhando só a vitória do romney, dos brasileiros não sei se esperam alguma coisa mas deviam, porque numa época de trevas e entulho, de metralha fiscal e de estilhaços que se moldam na miséria dos outros, numa época em que está na mó de cima a ficção do inevitável, a narrativa da austeridade, sabe tão bem tirar a cabeça de fora da água e respirar, ver longe, no meu caso desde que mantenha os óculos, já que no que diz respeito ao resto não há garantia de que não mo saquem, o irs e a dignidade e o humor, mas dizia, sabe tão bem nadar na elegância dos dois rios, na sua sensibilidade e bom senso, na sua melancolia que é todo um artesanato, melhor do que qualquer tricô da vasconcelos de versailles, uma melancolia exportada de um país que nos é vendido como todo um carnaval, errado, nada de ver a árvore e tomá-la pela floresta. tudo de ver a história de joana, de antonio, de marie-ange e tomá-la por uma pérola. beleza por entre as sombras e o lixo. os mão morta já o tinham antecipado.
Philip Not.
sempre que houve falar no esbulho dos portugueses, Carina tem medo que isso lhes provoque cegueira.