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o que vale é que o duo que é o núcleo du(r)o dos black keys assume as rédeas do rock sem pestanejar, com profissionalismo e verve em doses iguais, porque senão seria um desapontamento falar de um concerto que começou debaixo de água, entenda-se microfone do vocalista desligado, uma originalidade portuguesa com certeza, de um concerto que entrevi entre uma floresta de iphones, e eu nem sequer era um dos gajos mais baixos da sala, porque o importante, man, não é ver o espectáculo, man, é entrever o espectáculo segundo a mediação de um ecrã, acho que o lipovetsky já escreveu qualquer coisa sobre isto e o caralho, de um concerto em que a guitarra mãe estoirava por todo o lado, a bateria outro tanto, o que fez com que os simpáticos anónimos que insistiam em tocar baixo e teclas lá atrás fossem assim uma espécie de mimos, até porque nem sequer estavam, digamos, iluminados, enfim, houve músculo e entrega e adrenalina qb e um rocker que usa óculos terá sempre a minha simpatia e a everlasting night é uma canção que sim senhor. black keys, esta é a pior sala do mundo, pior sala do mundo, estes são os black keys. cortesia da everything is new.
no dia em que foi aprovado o orçamento do estado, a copa improvisada onde almoçamos aqui na redacção ficou sem guardanapos, razão pela qual andamos a limpar a boca e as mãos a papel higiénico. obrigado passos por esta época em que as metáforas insistem em cair-nos no colo.
Ruca não percebe qual é o espanto, há muito ano que o gang-bang style produz virais na internet.
ainda há gente disponível para se estrear no muito rentável ramo editorial. embora o "muito rentável" seja alvo de alguma contestação vocal, como diz o outro.
olha, um post-paradoxo que usa um convite para uma apresentação com o objectivo, não de publicitar essa apresentação, mas sim de apelar a que a bulhosa livreiros pague os salários em atraso aos seus trabalhadores, que terão de acolher e escutar mais um discurso moralista sobre aquela questão de terem todos vivido acima das suas possbilidades, quando atravessam um período em que têm de implorar para que lhes dêem aquilo a que têm direito, aquilo que lhes põe o pão na mesa. Basta, pois. Basta de desrespeitar sempre os mesmos e de endeusar outros tantos, que é manha que já cansa.
Sandro está com ganas de ler a Piada Infinita, Carina acha estúpido ler um livro sobre o mandato de cavaco silva.