Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
quis o acaso, o destino, o jogo das parcas, que a minha mulher, a minha editora e a casa-mãe onde nasceu o meu sustento façam anos no mesmo dia, e por aqui, entre amor de carne, alma e osso e estas duas entidades (nome tão frio) que também são gente, está muito daquilo que eu sou, daquilo que eu faço, daquilo que eu sinto, a minha mulher a minha editora a minha firma, como se dizia no tempo dos guarda-livros e dos escritórios onde se podia fumar, dizia, três partes que me assistem no quotidiano, melhor, três partes que são o meu quotidiano, a minha vida, a minha intimidade, a minha exposição, que fazem parte de mim e até me atrevo a pensar num vice-versa, vêem-me de segunda a sexta e muito mais, aturam-me as azias e os triunfos, as bonomias e as vaidades vãs (são-no todas?), amparam-me, acolhem-me e constituem (verbo tão frio) não só a espuma mas até o mar dos meus dias, intenção: um brinde à mulher com nome de amor,Célia, outra saúde à Quetzal onde estão amigos, grandes autores e páginas onde me dispo, pois, sou da escola daqueles que acham que sempre que escrevemos mostramo-nos, azar da literatura, sorte da carteira que não se mostra a psiquiatras e um terceiro Да здравствует às Produções, petit nom que designa uma espécie de agremiação de autores, de criativos, que faz 20 anos e que já mostrou o que vale, para o futuro e mais adiante, portanto, chocar de copos, emborcar sem deitar fora, cuidado com o desperdício em tempos de chumbo, em tempos de troika, e reparem, até utilizei a palavra intimidade num texto escrito numa rede social, ironia ou disparate ou grafia boba, venha o gaspar e escolha, afinal quem nunca entrou em contradição que atire a primeira pedra. desconfiar da intransigência é preciso.
se até jesus ressuscitou por que é que este blogue não passa de moribundo?