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passa o tempo a querer invadir a heloisa apolónia.
está aí mais uma edição da feira do livro, e nunca são demais, essas edições, esses momentos em que estive presente como aluno-que-vai-à-visita-de-estudo, adolescente com os bolsos vazios e os olhos cheios, adulto por vezes com mais euros que barriga, e anos de vida para ler o que enfim, livreiro em funções duplicando turnos, flaneur (que é para piscar o olho ao literário) em modo acima e abaixo, coleccionador de descontos e farturas, tolstoi versus dostoievski, otário vs scalabitano, está aí mais uma feira do livro e a chuva com ela, claro, espécie de natal na primavera, vivam os autores, o parque e as barracas, e os encontros do costume, e os (poucos) fundos de catálogo, e a hora h, e a voz daquela senhora de quem nunca soube o nome, anunciando horários, sessões de autógrafos e os jacarandás que dão para o marquês, pois, é com eles, os livros, que se aprende quase tudo, porque quase tudo o resto são zeros e uns e raios catódicos e rgb's e espumas dos dias (grande livro), e vontades de poder que cabem na cova de um dente do shakespeare. venham daí, pago uma ginja a quem souber soletrar a terra mítica do william faulkner (eu não sei).
congresso extraordinário como em congresso maravilhoso? é isso?
o Soares também abriu uma murganheira.
liberté, egalité, ébola.
se isto é o país real prefiro um daqueles com unicórnios.
entretém-te, filho, entretém-te, que a merkel anda a tratar da comissão.