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no ano lectivo 89/90 caiu o muro de berlim mas não só, outros mitos foram derrubados como por exemplo o da ana, ou da margarida, ou da tânia, do nome dela já não me lembro bem, sei que era da turma E do 9º ano, a turma de desporto, uma ninfa entre matulões, capaz de pôr as hormonas dos 14 anos aos saltos, e quem diz 14 diz 15, ou 13, toda a gente reparava nos seios da ana/margarida/tânia, toda a gente orava ao altar do colo dela, demónio do pátio da c+s pedro de santarém, até ao dia em que a ninfa se descuidou, deixando ver no balneário das moças os chumaços de casaco que usava no soutien para compor o busto, e a partir daí pilhéria, chistes, aquilo que prometia muito afinal era menos que nada e a ana/margarida/tânia ganhou a certeira alcunha de «algodão doce» para não mais recuperar, e hoje lembrei-me dela quando li as notícias acerca da devolução da sobretaxa, que também não passava de, vá, chumaço eleitoral.
o golpismo da esquerda não conhece limites.
novembro de 2012 e a minha cabeça rachada pela polícia de choque a mando do miguel macedo, e depois veio novembro de 2013 e a bófia desembestada subiu a escadaria da assembleia nas barbas do miguel macedo, e entretanto veio novembro de 2014 e assistimos à demissão ao vivo e a cores do miguel macedo, e veio novembro de 2015 e topamos de camarote com as acusações graves que pendem sobre o miguel macedo, e eu, eu já só sinto a cicatriz a latejar pelo outono do ano que vem.
hoje vi o jornal da noite da sic, que foi de paris ao bairro belga de molenbeek, passando pela madeira, onde a cagarra falou de governo em gestão, ou pelo luxemburgo, onde os portugueses vão chutar a bola a título particular, com direito a um pouco de barreiro e terminando no aniversário da garrafa americana da coca-cola. sobre os julgamentos em angola, nada. é o que se chama um comportamento diferente em relação ao jornalismo.
um adjectivo que demora dois anos e meio a concretizar-se.
é oficial (ufficiale?): massamá vai chegar a itália e nada disto tem a ver com o mais africanista dos políticos portugueses que, acidentalmente, tomou posse no ano de 2011, meses depois da edição original portuguesa, e agora é vê-lo por aí a dizer que até governa em modo de gestão enquanto a gente continua a brincar à literatura pela europa fora, e os italianos que não se queixem porque também tivemos de engolir coisas deles e sem pestanejar. does laura pausini ring a bell?