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só hoje dei conta da morte de ignacio padilla, escritor mexicano de quem li apenas um livro, que é tudo. "sombras de sombras", publicado na também já desaparecida gótica, põe a hipótese de adolf eichmann, aquele da banalidade do mal, julgado e condenado em jerusalém para alívio das consciências, ser outro homem. vítima do acaso e das armadilhas da identidade. hoje, ao ler sobre o desaparecimento de ignacio, sacrificado na banalidade de um acidente de automóvel, torço para que tudo não passe de mais um artifício literário e que o verdadeiro padilla esteja em parte incerta, vestido de outro, rindo das funestas notícias.