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o que vale é que o duo que é o núcleo du(r)o dos black keys assume as rédeas do rock sem pestanejar, com profissionalismo e verve em doses iguais, porque senão seria um desapontamento falar de um concerto que começou debaixo de água, entenda-se microfone do vocalista desligado, uma originalidade portuguesa com certeza, de um concerto que entrevi entre uma floresta de iphones, e eu nem sequer era um dos gajos mais baixos da sala, porque o importante, man, não é ver o espectáculo, man, é entrever o espectáculo segundo a mediação de um ecrã, acho que o lipovetsky já escreveu qualquer coisa sobre isto e o caralho, de um concerto em que a guitarra mãe estoirava por todo o lado, a bateria outro tanto, o que fez com que os simpáticos anónimos que insistiam em tocar baixo e teclas lá atrás fossem assim uma espécie de mimos, até porque nem sequer estavam, digamos, iluminados, enfim, houve músculo e entrega e adrenalina qb e um rocker que usa óculos terá sempre a minha simpatia e a everlasting night é uma canção que sim senhor. black keys, esta é a pior sala do mundo, pior sala do mundo, estes são os black keys. cortesia da everything is new.