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e para começar bem o dia uma molha daquelas à moda antiga, condições ideais reunidas, chapéu de chuva esquecido no local de trabalho, meia-dúzia de chuviscos pouco ameaçadores na hora de olhar para a janela, rapidamente transformados numa garoa, como dizem os brasileiros e a fátima felgueiras que também tem essa nacionalidade para evitar ser extraditada quando menos lhe convém, quando chove, por exemplo, não dá jeito nenhum sair de casa nem do exílio dourado, mas enfim, molha à moda antiga, a fazer lembrar os preços tabelados da fruta, o tráfico de pacotes "moles" de leite, mais gostosos, menos pasteurizados, o pai a trabalhar de electricista com direito ao salário mínimo, a roupa passada de irmã para irmão (não perguntem), os modern talking nos tops, o fmi na nossa terra, aliás, já cá está outra vez, portanto, hoje tomei dois banhos, um à patrão, acima das minhas possibilidades, com água canalizada e direito a aquecimento via gás natural, e um segundo, de acordo com os preceitos do que para aí vem, água fria e gratuita, porque da chuva, que ainda vazou para os lábios que assim escusam de habituar-se à epal e à água mineral, entre outros luxos que só fazem de mim, de nós, uns mimados de merda. vê? lê? estou a aprender a lição, doutor carlos moedas.